Jequié passou por várias categorias até se tornar uma cidade. Confiram essa história!
As terras que hoje pertencem a Jequié, originalmente era uma mata. Depois o capitão-mor João Gonçalves da Costa tomou posse das terras, construindo aqui uma fazenda, denominada Borda da Mata, que foi vendida a José de Sá Bittencourt, refugiado na Bahia após o fracasso da Inconfidência Mineira.
Em 1789, com sua morte, a fazenda foi dividida entre os herdeiros em vários lotes. Um deles foi chamado Jequié e Barra de Jequié. Assim Jequié cresceu e se tornou um povoado.
No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luis Viana, que tem esse nome devido a uma homenagem ao governador que emancipou a cidade.
O povoado continuou a prosperar e se tornou uma vila que tembém seguindo o mesmo ritimo foi elevada a distrito de Maracás de 1860 a 1897.
Em 13 de junho de 1910 foi sancionada pelo governador Araújo Pinho a Lei nº 779, elevando a vila de Jequié à categoria de cidade.
CURIOSIDADES:
O nome "Jequié" é uma palavra indígena para designar "onça", em alusão a grande quantidade desses animais na região. Outros historiadores já afirmam que o nome tem origem no "jequi", um objeto afunilado, muito utilizado pelos índios mongoiós para pescar no Rio das Contas.
Fontes:
http://www.renato.burity.com.br/cidadedejequie.htm
ARAUJO, Emerson Pinto de: Capítulos da história de Jequié. Salvador: GSH Editora, 1997.
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